Quando um empreendedor começa um negócio, geralmente espera que ele dure. Esse é o lugar onde energia, tempo e investimentos são canalizados para garantir o sucesso da empresa.
Contudo, muitos não antecipam a possibilidade de falência, que afeta inúmeras empresas no Brasil todos os anos.
Segundo dados do Sebrae, aproximadamente 30% dos Microempreendedores Individuais (MEIs) fecham suas portas em até cinco anos. Dentre essas, o comércio é o segmento mais afetado.
Veja os cinco principais motivos que podem encerrar as atividades de um negócio e como se proteger contra eles:
- Desconhecimento do setor: Segundo o Sebrae, empreendedores com escassa experiência ou conhecimento no mercado têm mais chances de falir. Não é necessário ser um expert total, mas é vital ter uma base sólida. Considere adquirir experiência em empresas semelhantes, dialogar com veteranos, fazer testes menores ou participar de cursos relevantes.
- Começar um negócio sem treinamento adequado: Há uma diferença marcante entre abrir um negócio e trabalhar para um já existente. Muitos empreendedores não buscam treinamento adequado, mas o Sebrae oferece diversos cursos gratuitos, abordando temas desde marketing até gestão financeira.
- Negligenciar o planejamento: Dados do Sebrae mostram que muitas empresas não planejam adequadamente. Evite riscos fazendo planos de curto e longo prazo. Com metas claras, você estará pronto para enfrentar desafios.
- Problemas de inadimplência: Ter restrições no CNPJ pode ser catastrófico. Em 2023, estima-se que 6,5 milhões de empresas no Brasil enfrentem inadimplência, conforme a Serasa Experian. O acesso ao crédito é vital em diversos momentos, e a inadimplência pode barrar essas oportunidades. Uma gestão financeira robusta e um plano de pagamento de dívidas são essenciais.
- Não inovar ou atualizar o negócio: Negócios em risco frequentemente mostram resistência a inovações, segundo o Sebrae. A complacência pode ser perigosa. Mantenha-se atualizado, monitore tendências e ajuste-se conforme necessário.