Estudo sobre semana de 4 dias de trabalho aponta que quando trabalhamos 5 dias, passamos um deles sem fazer nada

Enquanto aqui no Brasil o debate ainda está no fim ou não da escala 6×1, em outros lugares do mundo a jornada de trabalho de quatro dias em vez de cinco é um tema cada vez mais falado, embora muitas empresas não se atrevam a implementá-lo. E muitos estudos dizem que melhora a produtividade.

Vale a pena, neste contexto, recordar um estudo divulgado pela Fortune, que concluiu que embora passemos cinco dias em frente aos nossos computadores, na prática a maioria de nós trabalha as horas típicas de uma semana de quatro dias. Pode ser devido à procrastinação, ao esgotamento que não nos permite fazer mais ou porque simplesmente não há tantas tarefas para preencher as 40 horas semanais.

É por isso que o relatório do grupo sem fins lucrativos 4 Day Week Global, numa nova pesquisa, mostra que os trabalhadores podem fazer tanto numa semana de 32 horas como em 40 horas. Num outro relatório desta entidade, constatou-se que os efeitos a longo prazo da semana de quatro dias faziam com que quanto mais tempo as pessoas trabalhassem numa semana de quatro dias, mais curtos eram os seus dias.

Impacto a longo prazo

Isto vem de uma publicação que foi a quarta parte de uma série de investigações muito extensas da 4 Day Week Global que examinam a viabilidade e os benefícios da redução do tempo de trabalho. A edição acima mencionada concentrou-se nos Estados Unidos e no Canadá para fornecer informações sobre o impacto a longo prazo da semana de quatro dias.

O programa piloto padrão proposto pela 4 Day Week Global dura seis meses e até agora. Com este relatório abrangente, os dados comparam as experiências dos colaboradores desde os seus julgamentos antes do início da experiência até 12 meses após o início da aplicação desta redução na jornada de trabalho.

Uma conclusão importante é que as pessoas trabalham as suas horas de forma mais eficiente e, embora no início muitas se sentissem estressadas por comprimirem todas as suas tarefas em quatro dias em vez de cinco, com o tempo esta sensação diminuiu e as pessoas deixaram de ficar sobrecarregadas. Assim, apesar de trabalharem menos horas na semana, os empregados melhoraram a produtividade e trabalharam de verdade (menos procrastinação) mais horas durante o dia.

Por outro lado, a saúde física e mental dos colaboradores melhorou com o passar do tempo. Houve mais satisfação com o trabalho e com a vida em geral ao se adaptarem na escala de quatro dias de trabalho em comparação com a escala de cinco dias.

 

Fonte: IGN Brasil

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